quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A "longa metragem" de Moksha...

Quando adoptamos uma postura de espectadores dos variadíssimos trabalhos cinematográficos da nossa mente, tendemos em querer encontrar o fio condutor que permita apreciar a arte sem todo um envolvimento emocional. Questionamos quem é o ator principal neste filme da busca pela libertação, pelo   autoconhecimento, pela paz, superação? Porque o deseja? Percebemos que é a própria mente, com o seu ego, capacidade de desejar e discernir. Em algum momento ela decidiu querer acabar com os seus sofrimentos, alcançar luz, paz e plenitude. Ela torna-se a actriz principal da sua própria produção, neste filme da busca pela libertação. É longo e o final não tem fim...
Enquanto assisto, posso perceber tamanhas dificuldades, obstáculos e desafios na hora de apreciar a arte sem envolvimento. Como o sentimento do eu é forte, o apego, as impressões, as tendências, os desejos, as expectativas...mas persisto, permaneço, pratico e confio. E assim vou aprendendo o como desprezar o valor dos resultados em prol da paciência e devoção. O como me libertar dos anseios não expectando. O como de me auto-controlar e ajustar...
Entretanto vai rodando a longa metragem (risos) 

Namastê 

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