Tristeza
vem e vai…
E se
vem que se abrace, que se viva…
Consciente,
presente…
Observando
e aproveitando a oportunidade do tanto que tem para nos revelar, confidenciar…
Para
quê pintá-la com sorrisos forçados?
Para
quê repudiar?
Para
quê tentar fugir?
Para
quê fantasia-la, colori-la?
Tristeza
disfarçada de alegria será sempre tristeza…
Então
que se chore, que se grite a dor…
Com
toda a intensidade que ela tem…
Tristeza
é só tristeza
Como
alegria é só alegria
Naturalmente
voláteis, fugazes…
Porque
temo tristeza?
Porque
desejo alegria?
Porque
escondo tristeza?
E
porquê rejubilar alegria?
O que
busco?
E se
busco onde busco, porque busco?
Será
que o que busco pode ser buscado?
O que
me leva a dizer “tristeza por favor vai embora”?
Serão meras palavras?
Sónia.
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