imagem retirada da internet
De verdade, achar que alguém acorda com vontade de humilhar,
destruir e fazer mal é mero reflexo da exacerbada importância que damos ao que
por natureza é frágil e bastante subjetivo.
Alimentar essa maluqueira, é desperdiçar tempo e espaço
sagrado para descobrir a real beleza da unicidade que brilha a todo o momento.
Colocar essa responsabilidade no mundo e suas pessoas, é
atirar para o fundo do poço a chave que abre o cofre que habita cada um,
negligenciando a possibilidade de descobrir a maior riqueza de todas as
riquezas, o amor… aquele que não tem preço, espaço, tempo, condição, rosto,
forma, promessa, cobrança, resignação, certo, errado, bonito ou feio. O amor
que é sempre e que sustenta todas as formas… não é o amor que contém muitas
formas…são as muitas formas que contêm o amor…
O ódio, a raiva, a repulsa, o nojo, a dor, a alegria, o
contentamento, a nostalgia…tudo amor falando e revelando-se…
Se repugno todas essas formas em mim, como posso eu conhecer
o amor? Se insisto criar uma visão de amor, como posso vislumbrá-lo sempre
presente e como a fonte de toda a criação?
Que se deixai cair por terra as falsas e ilógicas crenças
que um dia assumi como verdades…foram elas que me apunhalaram pelas costas, foram elas que
colocaram diante de mim os gigantes, imponentes e prepotentes, foram elas que
me desacreditaram, negligenciaram, maltrataram… abençoadas sejam, que hoje me
fazem estar aqui, querendo erguer-me, integrando cada pedaço de um coração que
aprendeu a sentir-se perdido, esquecido, ferido e partido.
HarihOm
Sónia A.
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