imagem retirada da internet
Quando
sentamos numa plateia para assistir a uma peça de teatro constatamos um
conjunto de acções que irão permitir o espectador compreender uma estória, um
conto, uma fantasia. Há todo um cenário, vários personagens, música de fundo
para dar ênfase às situações mais dramáticas, luzes, maquilhagem, etc. Naquele
palco é montado todo um enredo que conduz o espectador a sentir determinadas emoções,
a pensar, imaginar, cogitar, viajar, desejar, fantasiar, etc. Quando o enredo é
bem montado e interpretado é natural que o espectador fique colado à cadeira,
os seus sentidos sejam completamente absorvidos pela estória e a mente a tome
como verdadeira, vivendo-a intensamente. No final quando as luzes acendem, o espectador
aplaude e consigo leva na memória a moral da estória, as sensações, as emoções,
a interpretação fantástica dos personagens e toda a graciosidade envolvida na sua
caracterização.
Assim
é a vida… uma graciosa, emocionante e fantástica estória, contada à luz de uma
verdade que se encontra por detrás de todos os personagens, enredos, cenários…
Enquanto representamos, actuamos, tomamos como verdade tudo aquilo que conseguimos
ver e sentir na e pela estória contada… no entanto alguma vez a estória chegará
ao fim… a luz irá se acender e a realidade de cenários, enredos, personagens se desvanecer… restará a luz sempre presente que permite que estórias se contem e
cenários se montem…
Autor,
personagens e peças de teatro apenas uma bela e inteligente obra da realidade,
da verdade sempre presente e irrefutável.
Só o
meu vício de viver contos e fantasias, só o meu apego e medo podem tardar o
reconhecimento de tal…
Quando
aqui, apenas resta fazer do conto, da estória, dos personagens, dos cenários,
caracterizações e enredos, um serviço da verdade…
E de
palco em palco vou dançando, pegando, largando, sorrindo, chorando, desejando,
amando…consciente que nada controlo e profundamente escolho, consciente que
neste coração mora a verdade, que é a linha mestra, que é a luz que ilumina
teatro, peça, autor, cenário, personagens…
E assim
eu vou… como as águas fluídas no leito de um rio, eu vou…
Harih
Om
Sónia.
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