Imagem retirada da internet
Na
área da economia, gestão ouvimos falar de empreendedorismo, a capacidade de
empreender, de criar, produzir, realizar, materializar e obter um retorno
financeiro através disso. Para além de analisarmos o mercado e as
oportunidades, possibilidades que oferece, colocamos um gosto, uma paixão, um
interesse, uma motivação em prática e a serviço de uma comunidade, sociedade.
O
caminho da espiritualidade, do autoconhecimento necessita desse empreendedor
que analisa o tudo que o compõe, os factores preponderantes da sua vida como
família, profissão, relações, sexualidade, refinando o conhecimento,
sensibilidade, colocando nas suas mãos as rédeas da vida que efectivamente quer
viver. Assim como o mercado oferece obstáculos também o nosso espaço interno…
perceberemos como resistimos, como carregamos arrogância, orgulho, medo,
ignorância, vícios, tendências …
Para
que possamos ser obra empreendedora de nós mesmos urge a necessidade de um
olhar sério, objectivo, focado, determinado. Um coração e mente disponíveis
para se reverem, realinharem com verdade, na verdade, pela verdade…fortes e
corajosos para expressar, materializar com propósito…
Nada
cairá do céu… disciplina, trabalho, dedicação, resiliência, paixão e muito amor
para acolher e se acolher, para virar e se virar do avesso…
Que
se abra os braços à adversidade…ainda que ela me faça cair de rastos no chão, também
é ela que me faz levantar mais forte, consciente e humilde.
Que
se adopte um papel de empreendedor interno actuando em prol do reconhecimento do
Ser inteiro, pleno, feliz que sou.
Om
Sónia.
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