imagem retirada da internet
Não
adianta contrariar mentalmente um movimento interno na tentativa de alimentar
uma imagem criada à luz do que consideramos bom, mau, aceite, não aceite, certo
ou errado…
Se
num momento me vejo profundamente triste, na lama, numa espécie de beco sem saída,
desejando alguém ou coisa alguma que me faça respiração boca a boca para novo
fôlego, que me permita ver o filme, o drama… que as emoções se manifestem
livremente… que chore, grite, fique aninhada, encolhida, em silêncio, quieta ou
quer que seja… que me imagine sentada numa sala de cinema só para mim… que faça
play, pausa, repeat na medida daquilo que me sentir capaz de experienciar… O
problema não é a tristeza, cair na lama, estender um braço para que graça
divina auxilie… isso não é sinonimo de fraqueza, fim do mundo, vida… o problema
é o conceito, imagem que associo à emoção, ao cenário… de facto, só vivendo-a exactamente
como se apresenta, poderei sentir vida, força, pureza, amorosidade…
Poderei
aprender a erguer-me conduzindo com delicadeza e compaixão, vulnerabilidades, fragilidades,
carências e ser a actriz principal da mais bela história e declaração de amor…
Portanto…
vale a pena comprar o bilhete…
HarihOm
Sónia A.
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