Saberei que me olho
nos olhos, procurando a minha mão, quando uma voz silenciosa, quente e doce sussurra
no coração:
“Gratidão!
Por não amares do jeito que fantasio…
Por não atenderes do jeito que imagino…
Pelo tempo, pelo espaço, pelo cansaço…
E por nem sempre me ofereceres o regaço…
Pelo silêncio que não ignora…
Pela distância que não incomoda…
Pela ausência que corrobora…
E a presença que elabora…”
Sónia Andrade.
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