foto de João Pereira 
Dor não se supera...
Dor reconhece-se, acolhe-se, entrega-se e agradece-se...
Desejar superar uma dor, um mero mecanismo de defesa, amortecimento, instinto de sobrevivência...
Fugir à dor, escamoteando-a por mil e um artifícios, uma mera resistência ao impulso natural da necessidade do coração em expressar a sua vulnerabilidade... 
Orgulho cego...
Dor talvez seja o presente concedido na nossa mão para fazer brotar a bela, gentil, perfumada flor que habita o coração...
(Sónia A.) 

 
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