sexta-feira, 18 de julho de 2014

Reflexão #9 - A mente mente. Luz para a mente...

imagem retirada da internet


Há uma altura que a mente precisa ver e entender carências, necessidades e o ser vulnerável em todos nós.
Entretida, envolvida e absorvida pelos mais entusiastas e prazerosos jogos da vida, nega possibilidades, questionamento, reflexão, esclarecimentos, não ponderando sequer sua ignorância, sua limitação. E de desejo em desejo, dor em dor, sofrimento em sofrimento, euforia em euforia, prazer em prazer, alegria em alegria, tristeza em tristeza, satisfação em satisfação, ora contente, ora descontente, vai girando com o corpo atrelado numa roda sem fim, por essa existência afora.
Haverá um tempo em que ela se diga “basta”!
Haverá um tempo em que ela se queira ver livre não de si mesma mas apesar de si mesma!
Haverá um tempo em que se questionará como, onde?
Haverá um tempo que compreendendo a complexidade do assunto se entregará ao desejo por conhecimento e ao genuíno interesse de se ver e de ver além de si mesma.
E quando consciente de si, da sua natureza e papel, estará apta a cuidar, acolher, compreender e processar emoções, estará apta a seguir o dharma decidindo não o que apetece mas o que é o correto em determinado momento, estará apta a receber, estará apta a confiar e se entregar à possibilidade de vislumbrar a grandiosidade de toda a existência, o amor, a compaixão sem limites, sem espaço ou tempo. O vislumbre do ser livre, pleno, inteiro, sempre.
Om
Sónia.

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