Fotografia de Catarina Alarcão
sábado, 16 de novembro de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
O Valor Da Imagem...
Fotografia de Catarina Alarcão
Todos nós, a cada novo dia, projectamos uma imagem baseada em crenças, valores, ideais, gostos, necessidades…faz parte da nossa existência… todas as diferentes formas (de andar, vestir, falar, agir, etc.) atribuem ao individuo determinadas características que o qualificam e individualizam. Até aqui tudo certo! Problema mesmo é tornar-se refém da imagem e deixá-la gritar tão alto a pontos de abafar o mais sonoro ruido de uma tal voz interior… Problema mesmo é dar-lhe o valor errado, equivocado… E falando na primeira pessoa, nada pode condicionar tanto como a ideia que concebemos de nós mesmos e dos demais… permanecer vivendo prisioneira do que é certo, errado, bonito, feio, inteligente, burro, à luz do que nos habituaram a ouvir como o correto, à luz de necessidade de pertença, aceitação, em detrimento de qualquer intuir, é morrer ainda que um coração pulse!
Conhecimento e entendimento é o caminho… E desengane-se aquele que ainda acha ser perda de tempo ou algo supérfluo à sua existência! Entender esta verdade é solucionar tantos e comuns problemas de relacionamento, desespero, confusão, depressão, tristeza, sofrimento, inquietude. Entender esta verdade é dar-se a oportunidade de uma vida plena. Entender esta verdade é um “serviço” para o mundo!
Quem já parou para pensar como somos exímios a achar “coisas e loisas” do individuo A, B, C? E como isso influência o nosso comportamento, a nossa acção, a nossa atitude? Como à luz dos meus olhos fulano é louco e à luz de outrem, um artista?
Quem já parou para pensar como desejamos à luz da necessidade de provar e ser aprovado?
Quem já parou para pensar como nos sentimos um lixo ou um máximo quando comparados com sucessos estereotipados?
Quem já parou para pensar nas mágoas e rancores fruto de meras suposições? Meras crenças? Meras imagens criadas?
Quem já parou para pensar o que está no fundo de tudo isto?
Quem já parou para pensar que despidos de formas e imagens, somos o mesmo?
Como um dia escrevi “o mundo e suas pessoas são uma estória com tantas versões quantas as imagens criadas por cada um de nós…por isso não nos ludibriemos com o aparente…”
Então, entendamos o valor da imagem com objectividade, relatividade e não deixemos que nos escravize!
É certo que a todo o momento, acção, transmitimos uma imagem, a qual será interpretada à luz de conceitos, valores e crenças de cada um!
Uns poderão achar bonito, outros feio, outros inspirador, outros uma chatice, mas o importante é estar atento e consciente do seu real e verdadeiro valor, não permitindo que ela torne a nossa vida um inferno!
Quem já parou para pensar como somos exímios a achar “coisas e loisas” do individuo A, B, C? E como isso influência o nosso comportamento, a nossa acção, a nossa atitude? Como à luz dos meus olhos fulano é louco e à luz de outrem, um artista?
Quem já parou para pensar como desejamos à luz da necessidade de provar e ser aprovado?
Quem já parou para pensar como nos sentimos um lixo ou um máximo quando comparados com sucessos estereotipados?
Quem já parou para pensar nas mágoas e rancores fruto de meras suposições? Meras crenças? Meras imagens criadas?
Quem já parou para pensar o que está no fundo de tudo isto?
Quem já parou para pensar que despidos de formas e imagens, somos o mesmo?
Como um dia escrevi “o mundo e suas pessoas são uma estória com tantas versões quantas as imagens criadas por cada um de nós…por isso não nos ludibriemos com o aparente…”
Então, entendamos o valor da imagem com objectividade, relatividade e não deixemos que nos escravize!
É certo que a todo o momento, acção, transmitimos uma imagem, a qual será interpretada à luz de conceitos, valores e crenças de cada um!
Uns poderão achar bonito, outros feio, outros inspirador, outros uma chatice, mas o importante é estar atento e consciente do seu real e verdadeiro valor, não permitindo que ela torne a nossa vida um inferno!
Namastê
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Pensamentos Soltos #31
Lá bem no fundo de tantas imagens, formas, quereres
Existe vida bela e imensa
que silenciosa e serenamente permanece brilhando
comovendo o coração que se perde nas superficialidades da existência...
(Sónia Andrade)
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Pensamentos Soltos #30
Felicidade é realidade comum a todos nós…
Está aqui, presente, no agora…
Não tem porque correr atrás, buscar, atingir, alcançar, ter,
ser…
Isso apenas distrai, confunde e complica o que é
naturalmente simples…
É nossa visão, atitude e valores quem rouba a possibilidade
de um mergulho nas águas salgadas e frias do mar, ser pleno, inteiro…
Felicidade compreende-se…
Olhando…
Para tudo o que
amarra, condiciona, aprisiona…
Sem interferir...
Querer mudar, transformar, libertar…
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Reflexão #7
Problema não é sonhar...
O sonho comanda a vida, já dizia Fernando Pessoa...
Problema é o valor que lhe atribuo...
Importante saber arrumar cada coisa no seu lugar...
Ao contrário corro o risco de ao invés o sonho comandar a vida, roubar a vida...
O sonho comanda a vida, já dizia Fernando Pessoa...
Problema é o valor que lhe atribuo...
Importante saber arrumar cada coisa no seu lugar...
Ao contrário corro o risco de ao invés o sonho comandar a vida, roubar a vida...
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Pensamentos soltos #29
Silenciosamente sento na plateia e me assisto entre dramas, comédias, terrores, romances e paixões...
E no final, livre de caracterização, papel, representação, acção
me encontro em casa...
Sónia Andrade.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Kaivalya Upanishad por Prof. Gloria Arieira
Vedanta é o nome dado ao ensinamento das partes finais dos vedas, as Upanishads, que apresenta e explica a natureza do Eu, a verdade essencial do individuo.
Ouvir o ensinamento de cada verso é como viajar por um lugar simultâneamente familiar e distante tornando incrível responder ao quem sou Eu!
Na voz da professora Glória Arieira tivemos o privilégio de escutar que libertação não é um lugar a se chegar mas sim uma realidade a se compreender. Tudo é uma questão de entendimento que necessita de uma mente preparada, madura, desapegada, com capacidade de discernir e que se consegue com um determinado estilo de vida. Então, yoga, meditação, yamas, nyamas se encaixam como as peças de um puzzle, mostrando a grandiosidade e profundidade de todo o seu propósito, conhecer o absoluto entendendo o que é relativo.
Estudando Kaivalya Upanishad pudemos escutar, através de um dialogo entre mestre e discípulo, quem é Brahma, o grande, o absoluto, definitivo e imperecível. Como descobri-lo? Como se revela? Como se manifesta? Quem é Maya? Qual a sua função? Como se libertar de condicionamentos, da limitação, da ignorância que esconde Atma?
E entre o que é claro e menos claro ali ficamos sedentos de mais, sentindo o quanto somos abençoados pela possibilidade de aceder a tal conhecimento, rendidos ás palavras sábias e entusiastas da professora Gloria Arieira.
Por isto e muito mais, imensa gratidão por todos aqueles que se dedicam, esforçam e trabalham por manter vivo tal conhecimento!
Namaskar.
Sónia.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Pensamentos soltos #27
Toda a existência nos oferece possibilidades de resgatar aquela criança que cresceu esquecendo a simplicidade de ser feliz...
(Sónia Andrade)
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Pensamentos soltos #26
Conhecerei uma verdade fraudulenta se apavorada fecho os olhos a tantas outras camufladas em sonhos, fantasias, conceitos e certezas...
Ainda que entretida com buscas, conquistas, movimento, danças, cantares, saberes, convencida de bons, de maus valores e da verdade, caminharei perdida num labirinto...
(Sónia Andrade)
sábado, 25 de maio de 2013
Pensamentos soltos #25
Sem aplausos os vilões da nossa estória não vão querer subir ao palco...
Então que se fechem as cortinas...
E se nos cabe criar, que seja uma bela estória de amor...
Subamos ao palco...
Dancemos e cantemos a vida...
Aplausos...
(Sónia Andrade)
terça-feira, 21 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
Reflexão #6 - viver o dharma
Todos os dias nos são ofertadas ferramentas para crescer, aprender, desenvolver, evoluir, compreender.
Enquanto pratico asana, pranayama, enquanto estudo a lição de viola, enquanto desempenho as funções domésticas que me habituei a não gostar, enquanto sonho e imagino viagens pelo mundo, enquanto dou aulas, enquanto brinco com a filhota, enquanto me zango, enquanto escrevo, enquanto leio, enquanto choro, enquanto rio, enquanto danço, enquanto canto, enquanto penso, enquanto desejo, enquanto perco, enquanto ganho.
Tudo não passa de um universo por mim e em mim criado onde medos, valores, gostos e aversões têm mais para me ensinar do que para me fazer sofrer. E nesse ciclo do aprender pouco adianta querer atalhar. Tudo tem a sua ordem natural de acontecer, tal como o rio que nasce no alto da montanha e desagua no mar.
Estar consciente a cada instante, aberto ao conhecimento, à aprendizagem é o primeiro passo. Aceitar condições e circunstâncias que a vida nos apresenta, o segundo. Entregar e confiar na ordem de todas as coisas, o terceiro. E se genuinamente, lá no fundo do meu coração, conseguir ficar, estar, grato a tudo, então é certo que estarei caminhando em direcção ao Sol, à Luz.
"Ah, gostava de viajar, estudar e praticar com um mestre, um sábio durante uma temporada, penso" "Mas...não há dinheiro, nem trabalho suficiente para realizar esse dinheiro, a filha é pequena, precisa de mãe, circunstâncias da vida."
Empenhar-me na aceitação não é ficar de braços cruzados, à sombra da bananeira e passiva. Aceitar é compreender o que é certo e errado. É aprender a viver o dharma. É saber colocar rédeas aos cavalos. É estar consciente do que é justo para todos. É entender com humildade e serenidade que existe uma ordem.
Roubar, extorquir, enganar, usar de forma vil tudo e todos, viver amargurada, frustrada, cheia de mágoas e rancores em nome da ambição, de conseguir a todo o custo a concretização de desejos e vontades, não é certamente sinónimo de inteligência, sucesso, vida próspera, plena e auspiciosa. E isto é válido tanto para aquele que deseja estudar com um mestre, como para aquele que deseja adquirir um roll royce.
Entregar e confiar não é esperar que um dia a ordem das coisas seja favorável à concretização dos meus desejos...
Entregar e confiar é estar presente, consciente de cada momento e movimento. É estar atenta e receptiva ao aprender, ao saber, ao conhecer em cada situação, circunstância, condição...se um dia poderei viajar, estudar, praticar com mestres, que bom! Se não, que bom também! Se um dia comprarei um roll royce, que bacano! Se não, que bacano também!
E se a gratidão que emana do meu peito for a mais pura verdade, então estarei certamente a viver no paraíso!
Namastê.
Pensamentos soltos #23
Medos, gostos e aversões têm mais para me ensinar do que para me fazer sofrer...
(Sónia Andrade)
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Pensamentos soltos #22
A vida é um palco onde represento tantos personagens quantos os criados e imaginados no pensamento, o realizador...
(Sónia Andrade)
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Pensamentos Soltos #21
Assim como a forma de posicionar os dedos nas cordas de uma viola determina a qualidade do som de uma nota, assim é com todas as acções...
E pressa, ânsia de perfeição, saber, realização, prende o movimento, cansa, dói, esmorece e rouba...
O sorriso, a graça...
atenção, compreensão...
O tempo, a sensação...
e à pauta...
uma bela e doce emoção...
Deixai-nos, deixai-nos apenas ficar...
descobrindo sensibilidade para a mais bela melodia tocar...
(Sónia Andrade)
sábado, 11 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Pensamentos soltos #19
Realizar um sonho é viver um pesadelo quando permito que ele berre tão alto, a pontos de no silêncio da alvorada, não escutar os pássaros a cantar...
(Sónia Andrade)
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Pensamentos soltos #18
Se no meio de adversidades, obstáculos, dificuldades conseguir vislumbrar raios de luz
e no coração ainda houver espaço para sorrir com as alegrias dos demais
estarei caminhando pela estrada certa...
( Sónia Andrade )
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Pensamentos soltos #17
De pouco valem habilidades, sábios conceitos e conhecimentos
Se permaneço amarrado a comparações, vaidades, orgulhos, competições...
Se a sombra de minhas acções são desejos de fama, reconhecimento, segurança, respeito, admiração...
Elas jamais serão suficientes para apaziguar inquietude...
Elas jamais serão suficientes para enxergar inteligência em todas as coisas...
Elas jamais serão suficientes para compreender paz, realização, plenitude, liberdade...
O caminho será sempre uma panóplia de euforia, frustração, desespero, amargura, mágoas, ressentimento, ódio, inveja, ciume, dúvida, insegurança...
ora alegre, ora triste, ora contente, ora descontente, ora bem humorada, ora mal humorada, ora gentil, ora arrogante...
E que pobre existência se continuo de olhos e coração fechados para esta realidade...
Que pobre existência se permaneço em guerras e lutas...
Que pobre existência se não me permito um pacto de paz...
Que pobre existência se recuso mergulhar nestas águas geladas que me acordarão para a equanimidade...
( Sónia Andrade)
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Reflexão #5
A palavra yoga chegou até mim não porque tive a sorte de
cruzar com alguma obra de professor Hermógenes, Iyengar ou outra que falasse da
profundidade do seu propósito.
A palavra yoga chegou até mim porque desfolhei uma revista,
naveguei na internet e entendi ser uma actividade que proporcionava equilíbrio e
flexibilidade.
Com a gravidez da minha filhota decidi procurar esse tal
yoga. Foi uma gestação muito bela e feliz e sem dúvida que aquelas práticas contribuíram
de alguma forma para tudo isso.
Mas… a profundidade do que significa essa pequena e tão
valiosa palavra, chega à posteriori.
Felizmente, encontrei alguém que soube transmitir a mensagem
e que, dedicadamente, nos passou o ensinamento.
Mas… não fica por aqui… a profundidade do seu entendimento
acontece a cada novo dia, olhar, sensação, emoção, sentimento, pensamento…
Facilmente nos podemos equivocar criando conceitos e ideias
baseadas numa imagem construída pelo que nossos sentidos captam, em conjunto com
as nossas crenças e valores. E aí, nossas motivações podem ser única e exclusivamente
afagar necessidades, carências e desejos egoístas.
Quando iniciamos a caminhada e observamos à nossa volta
outros yoguis, tendemos a achar que para tal é importante total habilidade em
desempenhar todos os fantásticos ásanas ou posturas físicas, é importante
viajar para a Índia para o Brasil e se possível o mundo inteiro, é importante
frequentar cursos, obter certificados, é importante conhecer e aparecer… . Nossos olhos apenas enxergam uma imagem e nossa
mente apenas entende nossas crenças e valores que são o fruto de experiências…
Não é comum ênfase ao conjunto de valores que determinam uma
atitude favorável a um estado de yoga, que implica estudo, auto estudo, auto
análise, prática, atenção e observação constante. Não é comum ouvir a importância
de um compromisso fiel e verdadeiro consigo mesmo. Não é comum ouvir a
importância de questionar e se questionar. Não é comum ouvir a importância de
descer de pedestais por nós criados...
E depois?
Depois, estaremos caminhando por essa vida fora desperdiçando
a oportunidade de descobrir a beleza em todas as pessoas, em todos os seres, em
todas as coisas. Estamos deitando janela fora o imenso amor que habita no
peito, a felicidade plena e a gloriosa existência…
Porque escrevo isto, perguntam?
Encontrei eu amor
incondicional? Encontrei eu olhar tão puro e real?
Não… apenas entendo, olhando para mim mesma, o que me rouba a
possibilidade de tamanha grandiosidade.
Namastê.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Pensamentos soltos #16
No silêncio de lágrimas, ansiedades e tormentos percebo que querer do mundo, pessoas, circunstâncias, situações e até de mim mesmo, nunca resolverá inquietações, descontentamentos...
E o desejo de viver esta vida, este corpo, esta voz, este coração, o céu, o sol, o mar, areia nos pés, o abraço, o beijo, o amor, a amizade, de forma inteira e plena, jamais se realizará...
De forma comovente me doou a chance de um olhar despido sobre a realidade que eu sou...
E tal como a criança que aprende os seus primeiros passos, aí vou...
(Sónia Andrade)
terça-feira, 16 de abril de 2013
Pensamentos soltos #15
Existe um personagem que sempre quer o papel principal, o ego
Cabe ao realizador observar...
silenciar sua voz...
apaziguar seus caprichos...
(Sónia Andrade)
domingo, 14 de abril de 2013
Pensamentos soltos #14
Talvez sejamos vitimas de ilusão quando deixamos de ser a criança curiosa, natural, espontânea a descobrir, explorar e construir o seu saber...
(Sónia Andrade)
sábado, 13 de abril de 2013
Pensamentos soltos #13
O corpo é mais do que um esqueleto vaidoso à procura de prazer, admiração e aplausos...
Ele é um sábio mestre que nos desvenda a pura e dura realidade...
Ele é um sábio mestre que nos guia em direcção à luz daquela estrela...
Aquela...
Aquela que brilha para aquecer nossos corações...
Aquela...
Aquela que brilha para aquecer nossos corações...
(Sónia Andrade)
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Pensamentos soltos #12
O corpo me explicou que muitas vezes cansaço e desânimo não são mais do que uma vontade exacerbada em alcançar...
De mansinho disse para mim que apenas ali ficasse e confiasse...
Cuidou para que respirasse profundamente e sentisse cada recanto seu...
Confidenciou que tempo, distância, inicio, meio e fim esvaem-se quando presente...
E de diálogo em diálogo acabámos juntos e abraçados entregues ao chão...
Combinámos novo encontro...
(Sónia Andrade)
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Pensamentos soltos #11
Que importa se o jardim alheio tem ou não as flores mais belas e cheirosas...
Importante é entender existência de terra fértil...
Como? Prestando atenção ao nosso jardim...
(Sónia Andrade)
Pensamentos soltos #10
Todos nós somos um jardim de terra fértil para fazer brotar as mais belas e cheirosas flores...
Aprendamos a semear...
Aprendamos a regar...
Aprendamos a contemplar ao invés de esperar...
(Sónia Andrade)
Reflexão #4
O entendimento acontece não pelo número de experiências coleccionadas mas sim pela atitude mental com que as vivêncio.
Mil viagens ao mundo, mil livros estudados, mil culturas, mil conhecimentos, mil idiomas, mil rituais serão sempre em vão se é inexistente o compromisso e determinação em querer conhecer e compreender quem sou. E isso...isso é-nos confidenciado nos recônditos do Ser...
Sónia.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Pensamentos soltos #9
Ilusão querer o céu e a terra para brilhar convencidos que isso faz de nós estrelas...
(Sónia Andrade)
terça-feira, 26 de março de 2013
Pensamentos soltos #8
A imperfeição que enxergo nos outros é proporcional à minha...
(Sónia Andrade)
(Sónia Andrade)
Pensamentos soltos #7
O mundo e suas pessoas são uma estória com tantas versões
quantas as imagens criadas por cada um de nós…
Por isso não nos ludibriemos com o aparente…
(Sónia Andrade)
domingo, 24 de março de 2013
Pensamentos soltos #6
Que a busca por auto conhecimento e realização não seja mais um caminho minado pela ânsia de chegar, alcançar, atingir, ser, ter, querer, fazer, saber...
Que a busca seja apenas um passo no caminho que não me desvie do caminho...
(Sónia Andrade)
quinta-feira, 21 de março de 2013
Pensamentos soltos #4
A mente é perita em longas metragens...
de repente já estamos a viver uma ficção melodramática...
que nos faz temer o futuro...
lamuriar o presente...
culpabilizar o passado...
Importante fazer stop...
Calar o imenso ruído...
Silêncio que me quero ouvir aqui e agora
sem história...
(Sónia Andrade)
domingo, 17 de março de 2013
Pensamentos soltos #3
Dei asas aos pensamentos para que voassem...
voassem bem alto e longe...
na ânsia de me levarem a porto seguro...
De tantas emoções
corpo e alma se cansaram
e a porto seguro nunca chegaram...
Cortei-lhes as asas...
(Sónia Andrade)
Pensamentos soltos #2
A ignorância responsabiliza os deuses pela triste e pobre, alegre e afortunada sina…
O conhecimento não responsabiliza…apenas mostra que os deuses somos nós…
(Sónia Andrade)
domingo, 10 de março de 2013
quarta-feira, 6 de março de 2013
Reflexão #3
Houve um tempo que a palavra sofrimento representava a
triste condição de quem vivia numa bolha de fantasias, exigindo do mundo e
pessoas alimento para carências, dúvidas, inseguranças, medos, traumas. Tanta subjectividade
levava a crer que só uma pedra no lugar do coração resolveria tal fenómeno.
Hoje, sofrimento representa a condição de quem decide e
escolhe errado. De quem permanece alimentando suas tendências com pensamentos,
desejos e vontades.
sábado, 2 de março de 2013
Reflexão #2
Percebo que outrora fazer o correto era uma espécie de condenação de quem não podia e devia entregar-se a desejos, vontades, paixões, sonhos e fantasias! Hoje é o que me liberta, o que me faz encontrar paz e amor.
Om tat sat
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
O Compromisso...
Um dia, ao iniciar curso intensivo de yoga, o meu professor
sugeriu que determinássemos, estabelecêssemos um compromisso para aquele período.
Lembro até hoje ter escrito, “não desistir da jornada”. A minha capacidade de resistência
à dificuldade, ao desafio, era pobre. Hoje, e olhando para trás, consigo
perceber a tamanha importância que isso teve no meu percurso. Frustração, dor, dificuldade,
desânimo, sentimento de incapacidade, de inferioridade, cansaço, pensamentos de
ego ferido, estão à espreita para assanhar a vontade de desistir e voltar à mesmice
de outrora. Naquela altura valeu o compromisso, os ensinamentos sábios. A
palavra compreensão ganhou outra dimensão. Percebera que só ela me poderia
ajudar na hora do sufoco, confusão, desespero e sofrimento. Tudo começou a fazer
sentido. Dor, medo e frustração deixavam de ser meras palavras para definir um
estado físico, mental e emocional. Elas ganhavam forma na hora de perceber o porquê
de tais sentimentos! E isso…isso trouxe o despertar, o renascer! Começava a
sentir que a escrava da panóplia de sentimentos e pensamentos, soltava as suas
correntes!
Hoje, praticando e ensinando, percebo como essa palavra, “compromisso”,
continua a ser tão importante e como ela também ganhou outra forma! Hoje, “não
desistir da jornada” significa permanecer atenta e consciente a cada passo,
gesto, atitude, motivação, desejo, pensamento, sentimento. Significa olhar sem
medo e com toda a verdade para o conteúdo de cada uma dessas coisas. Analisar,
avaliar, discernir, escolher, decidir para onde vou, como vou!
Hoje “não desistir da jornada” significa fidelidade! Fidelidade no querer aprimorar conhecendo a verdade, aceitando a realidade!
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