imagem retirada da internet
Acontece, que desejamos dos demais uma presença que tampouco
reconhecemos em nós…
E por isso falamos de um amor que carece, relativo e
temporário à luz da necessidade humana por eternidade, plenitude e felicidade…
Essa exigência é tal e tão subtil que é mais fácil rotular
os demais de inadequados, insuficientes, insensíveis…
Esses julgamentos e outros, que nos aprisionam aos velhos
padrões de sempre, maquilhados e adornados com outras roupas e cores, apenas
uma espécie de protecção, defesa para não entrar em contacto com uma dor
fundamental que nos libertará dessa escravidão ao sofrimento, dependência,
ganância, medo de morrer, perder, cair, errar…
Ousar senti-la na pele não é um acto de heroísmo… não
existem os heróis, os deuses e deusas na terra, os mágicos e as suas fórmulas…
Tudo o que existe é conhecimento disponível para todo aquele
que descobre o desejo de colocar a vibração do coração na acção…
E isso nem sempre é o mais simples e normalmente, fora do
que nós planeamos e idealizamos…
É preciso aprender a sentir e escutar com muita clareza e
atenção essa voz do coração…
Harihom
Sónia A.