imagem retirada da internet
Pessoas, relacionamentos não são “produto”
de valor acrescentado…
Pessoas e suas relações são espelhos,
ferramentas de crescimento, integração, reconhecimento de si mesmo,
autoconhecimento e libertação…
Pessoas não diminuem ou acrescentam
valor…
Pessoas não são susceptíveis de
produzir felicidade…
Felicidade não se produz, reconhece-se…
Quando idealizo um relacionamento ou
me apaixono por uma imagem, fantasia, estou a ter oportunidade de me ver,
tocar, de entender a visão que tenho de mim mesmo ou de reconhecer a forma como
gostaria de me tratar, abraçar e amar…
O outro apenas é objecto de percepção,
uma bênção no caminho para rever, posicionar, mudar o que é susceptível de ser
mudado e acolher o que não é…
Pessoas, imagens, fantasias, sonhos,
desejos, paixões vão e vêm…
Estar na vida é permanente exposição
ao seu fluxo natural que move, dinamiza! Não somos seres inertes...
Somos movimento, dança, poesia e uma
constante melodia…
Nada, ninguém ou coisa alguma é “de
sempre e para sempre”…
Estamos bailando a cada milésimo de
segundo num ritmo, forma único e mutável…
Querer, desejar “congelar” momentos,
situações, circunstâncias, pessoas é como cobrir o leito do rio de lixo que
impede a água cristalina, fresca e pura que nasce no alto da montanha, fluir,
desaguar para assim cumprir o seu trajecto…
Pessoas, momentos, situações,
circunstâncias “congeladas” é fruto que apodrece sem saciar jamais…
Harih Om
(Sónia Andrade)