O meu primeiro
contacto com yoga surgiu quando soube que estava grávida. A prática de
exercício físico sempre fez parte do meu dia-a-dia. De alguma forma as
actividades permitiam-me extravasar o tanto que parecia conter dentro.
Como a actividade era
bastante intensa, por recomendações médicas foi sugerido que parasse. Como iria
eu extravasar toda aquela energia? E como lidar com todas aquelas emoções e
sentimentos que me roubavam tanto a paz, que me colocavam num sobe e desce
desgastante? E pior, como poderia eu continuar quando no meu corpo já não era
só eu? Estava um ser a crescer dentro de mim e de alguma forma eu sentia-me
responsável, motivada, empenhada em contribuir com o melhor que pudesse e
conseguisse. Foi então que um amigo me falou do yoga. E lá fui eu à minha
primeira aula. Lembro de sentar, olhar à minha volta e achar tudo muito
estranho, mas quando pude deitar, fechar os olhos e relaxar não tive duvidas
que ali queria ficar.
Entretanto a Gabi
nasceu e imediatamente quis saber mais sobre yoga. Tirei uma formação onde pude
ouvir sobre o seu propósito. Fazia todo o sentido. De alguma forma a mensagem
respondia à minha inquietação.
Os tempos foram
passando e um novo estilo de vida trazia até aos meus dias. Com isso veio
também maior consciência não só física, como mental e emocional. As palavras
que lera, os professores que ouvira eram insuficientes para que fizesse das
suas palavras uma realidade a ser experienciada com total verdade, genuinidade.
Percebia a profundidade, a seriedade, o desafio e o quanto desejava ter a
oportunidade de me ver desse modo, livre, inteira, feliz. Graças ao facebook
pude clicar num vídeo onde aparecia o Jonas a falar, lá na Índia. As palavras simples e cheias de verdade ressoaram tanto em mim que logo me aprontei em
entrar em contacto. Comecei a assistir aos satsangas online que fazia no ashram.
Ainda assim, sentia insuficiente…
Foi então que por sua
sugestão fiz o primeiro estudo de texto, satpadistotram. Fiquei maravilhada com
o que foi apresentado. Colocou-me noutra dimensão. Posteriormente, conheço o
Jonas pessoalmente e decido iniciar um estudo tradicional de vedanta.
Tal tem trazido até
mim a habilidade em me relacionar de forma mais honesta, verdadeira, simples,
espontânea, delicada, comigo mesma e demais.
Om
Sem comentários:
Enviar um comentário