imagem retirada da internet
A mente
é uma contadora de estórias a avivar memórias…
Posso
sentar tal qual uma criança, escutar e apreciar…
Posso
viajar pela trama…
Sentir
as personagens…
Saborear seus prazeres e desejos...
Saborear seus prazeres e desejos...
Vestir
seus adornos e fantasias…
Viver suas tristezas e alegrias…
Posso
emprestar este corpo à experiência…
Descobrir
quão infinita, diversificada, espantosa, entusiasta, apaixonante, profunda, dolorosa e cruel, pode ser…
E no
final…
No
final, abrirei meus olhos…
Esboçarei
um sorriso e me encontrarei…
Livre…
Livre
do enredo… sem estória, nem memória…
Sem
adorno e fantasia…
Sem
necessidade de magia…
E
assim como a criança naturalmente curiosa, cheia de vida e alegria,
permanecerei sentada…
Deslumbrada…
Ouvindo,
viajando, experienciando o que aqui e agora me está a ser contado…
Certa
que não sou conto nem fantasia…
Que
não sou trama nem magia…
Mas presença
contida nesta poesia…
Sónia
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