imagem retirada da internet
Se ao invés alimentar um senso competitivo, desesperado e
ansioso que alimenta a raiva, desamor, descontentamento em si mesmo, muitas
vezes disfarçado em sorrisos, aparentes vitórias, prazerosas conquistas, me
propuser a gentilmente abraçar essa raiva, esse desamor, dando-lhes o espaço
preciso para se manifestarem, mostrarem a sua forma e voz, darei talvez o passo
mais importante de toda uma vida. O passo que me guia no vislumbre da força de
todas as forças, da inesgotável vida de todas as vidas e do extasiante prazer
de todos os fugazes prazeres. Saberei que jamais estive só e desamparado, que
jamais fui desamado e tampouco humilhado, desrespeitado. Que não tem o que
perdoar, a quem perdoar, porquê perdoar… que tudo não passou de uma mera ficção
onde nela me proponho curar uma ferida que tem por detrás de si a grandeza da
essência do amor.
HarihOm
Sónia A.
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