imagem retirada da internet
Uma crítica
destrutiva não é mais do que um mecanismo de defesa e proteção diante da
ausência de força para ir ao encontro do vislumbre das suas próprias sombras.
A ignorância
e desconexão com o que é essencial corrompe e compromete a auto estima,
projectando nos demais a frustração de não se ver suficiente em si mesmo.
A dependência
sempre nos colocará num ringue de luta e sangue muitas vezes disfarçado da vida
ideal, confortável, conveniente, prazerosa e abundante. A natural fragilidade
do fenómeno inquieta um coração que em si mesmo reconhece os trâmites subtis do
jogo.
Esta
dinâmica existencial é perfeita e se ao invés criticar destrutivamente o outro,
questionar o desejo e necessidade de o fazer, sem condenar, julgar e
genuinamente querer olhar, transcender, estarei a resgatar o poder pessoal, a
integridade precisa para fazer da vida uma obra de arte e pintá-la com as cores
que profundamente se deseja.
Quando
o coração é assolado por uma crítica de carácter negativo, destrutivo e
manipulador sabe que nada de errado há com ele. Apenas está a reflectir o que não
é real, verdadeiro. A cobra venenosa é o sofrimento que cega, é a ausência de
amor e respeito por si mesmo.
Aprender
a transformá-las no fertilizante puro e natural que prepara a terra para belas
e abundantes flores, extasiando-nos com o seu perfume, é a arte, o artista e a
obra.
HarihOm
Sónia A.
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