imagem retirada da internet
Orgulho não é mais do que renegar a inteligência e ordem
perfeita de todas as coisas.
Reagir às provocações do mundo, é deitar pela janela o maior
tesouro de todos os tesouros, a paz inabalável que sustenta e ampara
contradições, desilusões, tristezas e até a felicidade e prosperidade alheia.
Na verdade, só mesmo a ignorância pode sustentar a inveja, o
ciúme, a revolta, a raiva, o nojo. Nenhuma delas é sustentada por si mesma
porque não têm realidade. O que é a inveja senão o desejo humano básico e
fundamental por felicidade, eternidade e amor incondicional? O que é o ciúme, a
revolta, a raiva, o nojo, senão tudo isso frustrado, corrompido pelo natural
condicionamento e limitação humana?
Colocar-se diante de si mesmo com o compromisso genuíno de
se rever no espelho de pessoas, situações, circunstâncias, a maior declaração
de amor que se poderá escrever, contar.
É longa e dolorosa a travessia mas não tem como contornar.
Talvez ao longo dela possamos pintar e montar infinitos
cenários, histórias, personagens, tramas, mas saberemos no mais intimo e profundo, que por detrás de tudo isso há algo por ver e sentir. Tão forte e real que a
possibilidade de cair no chão, a bênção de todas as bênçãos, para descobrir em suas mãos a mais pura beleza de uma flor de lótus intocável pela lama suja.
HarihOm
Sónia A.
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