sábado, 18 de agosto de 2018

Uma História de Amor # 8



Meu amor,
Que sempre estás, que sempre és
Que repousas em silêncio
E me convidas gentilmente para sentar…

Meu amor,
Que me ofereces a mão para sentir o bater do teu coração
E de olhos fixados nos meus contas aqueles segredos
Que libertam a dor destes fantasiosos enredos…

Meu amor,
Que nesta pele de mulher me desafias a Ser
O corpo, a alma que se esqueceu de viver
A beleza, a doçura de poder renascer…

Meu amor,
Que não te espantas entre os devaneios
E não me abandonas diante dos anseios
Que permaneces de lábios serenos sorrindo
Prontos para beijar enquanto me vou despindo…

Meu amor,
Sabes que nada tem troca
Nenhum caminho é de volta
E a ti eu chego sem nenhuma revolta…

(Sónia Andrade)


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