Meu
bem,
Aprecio
quando chegas com a firmeza, calor, sorriso interno de quem não se abala com os
episódios de uma mente em maturação e sentas para escutar, amparar, sem me
condenar…
Aprecio
o respeito e a doçura, de não te propores a distrair-me… tão pouco minimizar a
minha força de levantar, toda a vez que possa cair…
Aprecio
a amizade silenciosa, presente que não passa a mão pela cabeça nem ousa dizer
que tudo está perfeitamente bem…
Aprecio
a compassividade, a disponibilidade dos teus olhos, braços para sentir os meus
dramas, fantasias e até mentiras, sem tirar-me a graça…
Aprecio
o teu permanente convite para uma dança que me traz o prazer de viver e também
a dor de existir…
Aprecio
o teu amor incondicional que aquece o peito diante da frustração de sentir, tantas
vezes, as nossas mãos e olhar distantes…
Aprecio
a tua leveza e doçura que não exige, que não troca, que não domina, manipula…
Porque
tu sabes, meu bem…. Que o maior e mais belo jogo de todos os jogos de amor, é
desaprender a jogar...
(Sónia Andrade)
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