imagem retirada da internet
Tem
uma hora que vou precisar de ser o pai que firme, amorosa e discretamente se
senta no muro para apreciar o filho a brincar…
Sem
interferir permito que explore, viva a brincadeira, aprenda a jogar, a perder,
a ganhar…
Permito
que dance, que lute, que fique sozinho quando assim o deseja, que converse quando
assim o anseie ou que simplesmente repouse nos meus braços, quando assim o
necessite…
Muitas
serão as vezes que o vou ver cair, chorar, desesperar, contorcer de dor…
Muitas
serão as vezes que o vou ver sorrir, gargalhar, extasiado de alegria…
Vou
amparar, compartilhar, permanecer e de mansinho, sentá-lo no meu colo para contar-lhe
os segredos que abrem o tesouro divino que carrega no seu coração…
Confidenciar-lhe-ei
que a chave está consigo, pertinho das suas mãos… que não precisa distrair-se
entre jogos, brincadeiras, fantasias e magias para a obter…
Passar-lhe-ei
as minhas mãos quentes pela cabeça, pelo rosto e olho no olho, com segurança e
confiança direi “Vai lá meu filho, esta missão é tua! Estamos juntos!”
Sónia A.
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