imagem retirada da internet
O
corpo é um instrumento sagrado oferecido nas nossas mãos para experienciar esta
aventura humana e através dela beber o conhecimento, sabedoria que não só a
transcende, como a ilumina de sentido, propósito, amor puro, real e inocente.
Quando
estendemos um tapete e nos colocamos num movimento sincronizado, devemos aprimorar
a mente no reconhecimento de uma sensibilidade, atenção, presença que lhe
permita saborear e apreciar a inteligência, vida dos aspectos mais subtis que compõe
um corpo grosso. Na verdade, ele apenas é o produto disso mesmo… o que é efectivamente um peito fechado, pescoço, ombros tensos, rigidez e outras tantas enfermidades senão couraças emocionais, padrões mentais que se arrastam ao
longo dos tempos? E como posso de facto ajudar alguém a entrar em contacto com
essa realidade e contribuir para que façam algo por si mesmas?
A força aliada a
uma intelectualização das posturas físicas, certamente que não. Pessoas precisam
de um fogo amoroso e gentil que pouco a pouco esquentem um corpo gelado e o
derretam de forma a se descobrir dança, poesia, beleza e inteligência pura...
Como aprendemos a nos maltratar! Como usamos e abusamos dele enquanto permanece
compassivo com cada atrocidade! Talvez seja hora de ampliar a nossa visão relativamente
a ele, oferecer-lhe o melhor de nós e descobrir os prazeres mais profundos,
intensos, valiosos e inesquecíveis que guarda nos seus recônditos!
HarihOm
Sónia.
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